RESENHA DO TEXTO A METR POLE E A VIDA MENTAL
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RESENHA DO TEXTO “A METRÓPOLE E A VIDA MENTAL”Professor Dr. Alexandre Marques Mendes
André Leopoldo da Silva Filho, 2º ano de História/Noturno
Para Simmel, a vida em sociedades urbanizadas é capaz de gerar consequências psicológicas nos indivíduos que dividem os espaços das cidades. A maioria dessas consequências é nefasta, e para defender-se, os habitantes metropolitanos são levados a adotar uma série de comportamentos, como o distanciamento das relações afetivas. Juntamente com maior liberdade, o século XVIII exigiu a especialização funcional do homem e seu trabalho; essa especialização torna o indivíduo incomparável a outro e cada um deles indispensável na medida mais alta possível. A cidade sempre foi a sede da economia monetária, pois dá importância aos meios de troca em decorrência da sua multiplicidade e concentração. O intelecto e o econômico se associam, qualificando como prosaico tratar diferenciadamente os homens e as coisas e opondo‑se, por sua racionalidade, à genuína individualidade. Nesse sentido é que Londres foi chamada a cabeça da Inglaterra, mas não seu coração. A metrópole extrai do homem, enquanto criatura que procede a discriminações, uma quantidade desconsciência diferente da que a vida rural extrai. Nesta, o ritmo da vida e do conjunto sensorial de imagens mentais flui mais lentamente, de modo mais habitual e mais uniforme.
O que para o homem primitivo foi à luta com a natureza visando à autopreservação, para o homem moderno é uma luta entre o interior e o exterior, entre o individual e o supra individual. O autor coloca: “Os problemas mais graves da vida moderna derivam da reivindicação que faz o indivíduo de preservar a autonomia e individualidade de sua existência em face das esmagadoras forças sociais, da herança histórica, da cultura externa e da técnica da vida”. Simmel afirma: “A metrópole altera os fundamentos sensoriais da vida psíquica”. O tipo metropolitano está exposto a uma quantidade muito maior de