Resenha do texto de Jose Carlos H. Junior

O autor abre o texto buscando fazer os seus leitores perceberem o que na realidade todo docente deveria saber ou perceber, a rica troca cultural que acontece nas aulas de educação física, seja através do encontro ou do confronto dessas ditas culturas. Culturas essas que cada aluno carrega com ele próprio, através de experiências diversas tidas nos meios socias onde ele vive. E ao longo do seu tempo de crescimento o aluno vai juntando, adaptando e consertando sua forma de se movimentar, agir e pensar, adquirindo um variado leque de saberes.
Entendendo a dialética do corpo conseguimos identificar vários grupos étnicos e culturais que concebem e interage com o corpo de diferentes maneiras, essa dialética permite conectarmos com corpos em diálogos, embates, conflitos, encontros e desencontros. E nunca buscando valorizar um corpo a cerca de outro, nem o corpo mais apto ou com o potencial de resposta mais rápido, Lembrando também de buscar não valorizar e favorecer demais o corpo com menos atributos físicos e com menos aptidão a atividades físicas, a fim de tentar buscar o que na verdade seria um falso equilíbrio, este seria um caso de preconceito sobre o corpo “mais habilidoso”, o docente deve sempre buscar extinguir da sua aula todo tipo de preconceito, seja ele racial, cultural, de gênero ou corporal.
Através de técnicas e métodos de ensino o docente deve trabalhar com a criança a fim de incentivar essa troca cultural que é fundamental para os seus alunos no processo de construção de conhecimento.
O encontro e o confronto de diversos saberes e culturas na aula são fundamentais para a formação do aluno, e deve sempre ser não só observada, mas também estimulada pelo professor.