Resenha do texto Cotidiano Selvagem
Resenha do texto “ Cotidiano Selvagem. Arquitetura na Internacionale Situationniste”
Uma rápida pesquisa nos temas periódicos publicados na década de 90 faz descobrir que filósofos e arquitetos tem investigado a vida das facções, como a IS, no final dos anos 50 em Paris.
A posição da arquitetura na IS ainda interroga-nos sobre a natureza da experiência que nos permite transformar a vida desenrolada no interior dos edifícios, nas estações, em shoppings e parques, os situacionistas deixam-nos a pergunta pelo que de fato cabe a experiência da arquitetura, para além da distração, as vezes indiferentes, as vezes apáticas, da vida metropolitana. As reflexões situacionistas associam uma serie de intervenções com o objetivo de marcar com clareza suas posições sociais, culturais e políticas, apoiam também críticas a sociedade de consumo e a cultura mercantilizada.
O situacionismo é a projeção de uma sociedade comunista próxima a ideias anarquistas capaz de alcançar autoritarismo de Estado e burocracia. A forma da reflexão pautada pela noção de acontecimentos é a razão hoje de que a arquitetura se ocupe com os situacionistas.
O nome da IS se destaca até hoje pelo fato do livro publicado A sociedade do espetáculo.
A concepção de cidade situacionista designa uma nova ambiência pela revolução no comportamento de seus habitantes. Construir para si mesmo uma situação implica justapor domínio territorial e escolhas e caminhos, os situacionistas diziam que somente essa extensão geográfica, sem centro ou periferia, chamada metrópole era capaz de fornecer a arquitetura seu material.
A radicalidade do uso situacionista faz as pessoas voltarem a visão para lugares esquecidos, mal planejados ou degradados, fazendo uma intervenção nos locais, melhorando para que sejam acessíveis e utilizados.