Resenha do livro argumentação contra a morte da arte ferreira gullar
“... Sei que sou as duas coisas mas é muito melhor ser estilingue. Gostaria que as pessoas concordassem comigo, acharia ótimo. Só que isso não acontece e termino levando muita pedrada..” Ferreira Gullar
Conforme Gullar, antes do impressionismo os críticos conseguiam reconhecer de forma segura as produções artistas e classificá-las como arte ou não, porém, após esse período essa referencia foi perdida passando-se a aceitar todas as manifestações como arte, atualmente todas as novidades que surgem no mercado os críticos se sentem obrigados a aceitar como uma forma de culpa após o impressionismo, onde muitos críticos descartaram obras como de Monet “... Reflete a perda de referência a que já haviam chegado, nos anos sessenta, críticos e artistas, não apenas nos Estados Unidos, mas no mundo inteiro...”
“Esse fenômeno tem causas profundas, que vêm desde a ruptura da arte com o processo de representação, até as imposições do mercado de arte, que exige sempre novidades para manter ou ampliar as vendas.” “Assim, a condição de mercadoria que a obra de arte se submete, desde a instauração do regime capitalista, atinge-lhe a própria essência, tornando-a apenas uma mercadoria como as outras.” (Gullar, 1993 pg.22)
A novidade tornou-se mais importante do que a própria arte, ou seja, o mercado exige sempre novos produtos visando lucro e tornando a arte apenas como mercadoria substituível, e isso ocorrem também no âmbito da critica á arte, que precisa se adequar ao mundo capitalista, onde o consumir é mais valido do que o apreciar, contemplar. Ou o artista se encaixe e se torna parte desse mundo consumista e produz arte comercial ou fica esquecido pela critica.
Não obstante, a produção de objetos que se querem “obras de arte” resulta de uma opção espiritual e prática, diferente da que produz outros objetos.” “O designer, ao conceber a forma de uma nova geladeira, tem, em principio, como o