Resenha do Fime: O ponto de mutação

Resenha do Filme O ponto de Mutação O filme mostra uma longa conversa entre um político, um poeta e uma cientista que discutem sobre física, política, ecologia, filosofia, problemas sociais e outros, apresentando uma nova forma de ver Mundo.
O Longa narra a história de um senador estadunidense e ex-candidato à presidência dos Estados Unidos, Jack Edwards, visitando o seu amigo poeta Thomas Harriman na França. O filme decorre no Litoral francês em um cenário medieval, onde em meio a uma visita a uma Igreja Jack e Thomas encontram por acaso a Cientista física Sonia Hoffmann, que largou seu trabalho de pesquisa com raios laser na área médica, porque eles estavam sendo utilizados no campo bélico em um projeto americano da Guerra Fria.
No discurso filosófico iniciado pelos personagens faz-se referência à visão Mecanicista Cartesiana de entender o mundo. A cientista faz considerações sobre os percursos da ciência ao longo dos tempos, situando a abordagem cartesiana e sua consagração com as leis de Newton, como paradigmas de entendimento do universo que estiveram intensamente presentes na sociedade moderna ocidental nos últimos 200 anos. Onde a natureza e o homem são vistos como máquinas que pode ser aperfeiçoadas e manipuladas em benefício próprio; o discurso não se restringe a forma de ver a natureza e o homem, mas transcende e adentra no campo político e econômico.
Sonia relata que os problemas políticos não devem ser resolvidos baseados na forma de pensar Cartesiana, pois quando tratamos um problema isoladamente não encontramos uma solução definitiva, apenas atenuamos o problema ou acarretamos problemas futuros. Nesse momento, o filme aborda a dualidade do pensamento Mecanicista Cartesiano e uma nova teoria vigente na época, a Teoria dos Sistemas Vivos.
Essa nova teoria relata uma nova visão de mundo, podendo ser aplicada em qualquer esfera do conhecimento, onde todos os problemas estão conectados, formando uma grande teia de interdependências. Na natureza