resenha do filme A ORIGEM
A Origem
de Christopher Nolan e produção de Emma Thomas, com estreia noBrasil (06/08/2010) já é o mais novo sucesso de bilheteria. São 148 minutos de umaintrigante mistura de ficção científica com drama romântico.Trata-se de um filme com produção extremamente complexa que exige totalatenção do espectador do começo ao fim, já que a quantidade de informações égigantesca. Portanto não vá com a intenção de namorar, comer pipoca, beber,cochichar ou qualquer outra coisa que tire sua concentração.O longa trata de uma quadrilha invasora de sonhos que entra nosubconsciente de suas vítimas para roubar segredos necessários aos seus clientes.A trama gira em torno do desafio proposto por Saito (Ken Watanabe) ummega empresário que quer inserir uma ideia na mente de seu concorrente, RobertFisher (Cillian Murphy), para arruinar seu império. Esse fato explica o título originaldo filme
Inception
(Início), o qual a tradução feita pela distribuidora (“
A Origem
”) nãofaz jus.Dom Cobb (Leonardo Di Caprio), o líder da equipe não consegue mais criarsonhos, por isso contrata uma arquiteta, Ariadne (Ellen Page), responsável pelaprojeção do lugar que a vítima irá povoar pelo inconsciente e além dela conta commais aliados, Arthur (Joseph Gordon-Levitt), Eames (Tom Hardy) e
Yusuf (DileepRao)
. Com todos os integrantes reunidos para acertar os detalhes da inserção, areunião parece um discussão de briefing de uma agência atual.A mulher de Cobb, Mal (Marion Cotillard) passa a ser determinante nostrabalhos (sonhos) dele, lembranças as quais dificultam e muito seu desempenho. Ecom o desenrolar, percebemos que ambos levaram muito a sério os sonhos, eacabam construindo um mundo somente deles onde vivem por 50 anos.Em seus outros belíssimos trabalhos,
Amnésia
(2001) e nada mais nadamenos que
Batman Begins e O Cavaleiro das Trevas
(2005), o inglês Norlantambém conseguiu trabalhar bons roteiros sabendo diferenciar “real” do