resenha do filme primeira vista
O fato de ser cego não impedia Virgil de fazer absolutamente nada. Virgil, ao longo dos anos foi desenvolvendo sua independência. Tinha noções de tempo e espaço, conseguia distinguir formatos de objetos, cozinhava sozinho, dentre outras ações.
Amy conhece, a partir de Virgil, a felicidade por outra perspectiva e Virgil, no contato com Amy, descobre um mundo para além de sua “limitação” (a ausência da visão). A vida do massagista toma mais uma guinada com a possibilidade de, depois de anos, ter sua visão de volta. Amy vai à luta em busca de especialistas e médicos que possam achar a cura para Virgil. Ele se submete a uma cirurgia que, milagrosamente, traz de volta a visão. E a partir daí começa uma nova luta emocionante para que Virgil se adapte a essa nova perspectiva de mundo. No começo é tudo novo e muito estranho para ele, pois não consegue se reconhecer em algo que jamais tinha visto na vida. As cores, as formas, os objetos, tudo era novo e difícil de associar. Virgil não conseguia se ver no espelho, não via ali a sua imagem refletida, nem a dos objetos...
O rapaz começa a viver um drama em sua vida, desejando até, em certo momento, a não querer mais enxergar e voltar a ser cego. Os dois convivem agora com a possibilidade de enxergar, juntos, uma nova perspectiva de vida, o que será um desafio para ambos.
A história é belíssima e emocionante. Uma verdadeira lição de vida para