Resenha do filme de onde nasceu o dinheiro
O filme retrata a criação e o processo automático de desvalorização da moeda, por meio de exemplos fictícios de empréstimos e emissões de notas. O filme se posiciona claramente contra a emissão descontrolada de papel moeda por um simples pedido bancário, e com um simples exemplo demonstra que as falhas nesse sistema podem facilmente transformar uma remessa de 10 bilhões de dólares em 90 bilhões. De acordo com a ideia principal do filme, os bancos são os grandes vilões do sistema monetário e da sociedade, são os “senhores de engenho” do novo milênio. Os bancos, a partir da remessa inicial de 10 bilhões de dólares podem multiplicar esse valor em até 9 vezes. Como? A partir da dívida. O banco cria reservas de 10% desse valor, sucessivamente, e cria empréstimos e mais empréstimos, taxados de altos juros, e a partir da dívida do cidadão, o banco multiplica tal valor. O filme ainda aponta para uma visão diferenciada do que seria a escravidão moderna. Segundo o autor, o dinheiro só é criado a partir da dívida, e ninguém no mundo é capaz de fugir da dívida. Todos trabalham para pagar uma dívida, ninguém escapa das vantagens da dívida do cartão de crédito, cheque, empréstimo, etc. Ontem, os negros ou índios eram escravizados por grandes senhores de engenho abertamente, hoje são os bancos que escravizam a todos os cidadãos, sem distinção de etnias, apenas em busca do dinheiro. Ainda segundo o filme, não existiria dinheiro, se não houvesse dívidas. Se o cidadão não estivesse abarrotado de contas à pagar, cartões de crédito sem limites de gastos, o dinheiro simplesmente não existiria, e nós trabalharíamos realmente pra quem nós achamos que estamos trabalhando. Os bancos são os grandes chefes, eles são quem paga nosso salário, e quem rapidamente irá tomá-lo, assim como todo o dinheiro que passar pelas mãos de nossos chefes, subordinados, colegas de trabalho, etc. O filme ainda mostra os piores assassinos de todos os