Resenha do filme cidade dos homens
CENTRO UNIVERSITÁRIO FLUMINENSE - UNIFLU
UNIDADE OPERACIONAL - FACULDADE DE FILOSOFIA DE CAMPOS
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CURSO DE GRADUAÇÃO DE ARQUITETURA E URBANISMO
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DISCIPLINA: Projeto VII
ALUNO: Daniel Martins Chame
PROFESSORA: Lidia Martins
Data: 18/08/11
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ANÁLISE CRÍTICA DO FILME “CIDADE DOS HOMENS”
O Rio de Janeiro das belas praias, do Cristo Redentor, do sol e do calor. O Rio dos morros, da troca de tiros entre policiais e bandidos e entre os próprios criminosos. Os dois Rios podem ser encontrados no filme “Cidade dos Homens”, que foi apresentado em sala de aula no dia 15 de agosto deste ano.
O filme surpreende pelas passagens que abordam compromissos de solidariedade e convivência. E também choca ao nos mostrar essas passagens em meio à violência urbana, ao tráfico de drogas, à exclusão social e racial, assuntos pungentes e urgentes na sociedade brasileira contemporânea. A diferença social que existe em nosso país é problema de todos nós, e dos arquitetos principalmente, que devem em diversos momentos buscar o equilíbrio em todas as possibilidades, seja em um pequeno projeto ou em um projeto abrangente como um plano de mobilidade urbana.
O filme também nos posiciona sobre a importante discussão quanto à integração urbanística das favelas enquanto processos complexos de urbanização presentes nas grandes metrópoles. Além de fazer parte do nosso patrimônio cultural e artístico, as favelas se constituem através de um processo arquitetônico e urbanístico singular, mas que também compõe uma estética própria, que é completamente diferente da estética da cidade dita formal e possui características peculiares. Ao nos levar para a favela, o filme faz entendermos um pouco o que faz aquele mundo próprio girar com suas próprias regras. Tudo é apresentado da forma mais real possível, e essa dura