resenha do filme apocalypto
Se o objetivo de Gibson era fazer um filme de perseguição, ele conseguiu. A primeira cena, uma caçada pela selva, já dita o ritmo do que vem pela frente. O filme é uma correria ininterrupta. Mas nos primeiros diálogos já fica claro a pouca preocupação com o roteiro. As frases são estereotipadas e a interpretação é tão pouco natural que parece sarcasmo com filmes de mesmo gênero. Frases curtas e fortes que apelam para o brio, para a coragem e pela emoção e que não trazem, absolutamente, nenhuma novidade para o gênero. O roteiro é trivial e óbvio. Desde o momento em que Jaguar Paw esconde sua família na gruta está determinado o final. Já se sabe que ele fugir, voltar e resgatá-los. Quando um dos maias mata o pai do protagonista, cria-se o vilão que a estória precisava. A rixa entre os dois é levada até os minutos finais. Não se trata, portanto da resistência de um povo ao julgo do outro. Jaguar Paw é um herói solitário que luta contra os maias e a selva com habilidades quase ?divinas? tamanha as façanhas que ele consegue realizar. Foge fruto de uma série de coincidências inacreditáveis. Um eclipse solar no exato momento de seu sacrifício, um jaguar que o perseguia e o troca por um