Resenha do documentário Irôco, a árvore sagrada
355 palavras
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CRUZ, Ana Curso: Museologia
Referencia: Resenha do Documentário “Irôco: a árvore sagrada”
O documentário traz a tomar as questões sobre identidade. A identidade popular seria a identidade nacional? E este “popular” sofreria algum tipo de preconceito? De acordo, com alguns estudiosos, algo só é nacional se for popular, gerando um problema, pois, faz com eu a população acredite que a cultura “inferior” constitui a nacional. Contudo, o Brasil é um país mestiço e possui em várias identidades, resultado do cruzamento de índios, brancos e negros a miscigenação cultural. Por está falando de uma identidade brasileira temos que observar que não existe uma cultura e sim, culturas.
Em “Irôco: a árvore sagrada” a analise estará voltada a uma das culturas mais importantes que constituem a identidade nacional brasileira, o candomblé. E apesar de possui tamanho importância, ainda é visto como “macumba” recebendo inúmeros pré-julgamentos por ter raízes afro-descendentes, e no decorrer da filmografia, é nítida a preocupação por parte dos praticantes como esse preconceito, onde eles buscam repassar as praticas e saberes tanto religiosos, quanto artísticos, culinários e estéticos para as próximas gerações.
Contudo, antes de julgarmos se algo faz ou não parte da identidade brasileira, é necessário averiguarmos o contexto em que esta está inserida. As religiões africanas estão presentes no Brasil desde os tempos coloniais, na qual, essas manifestações foram trazidas por negros e realizadas em diversas senzalas espalhadas pelas grandes fazendas do território e de formas muito diversas, a religiosidade africana se manifestou em cantos, danças, instrumentos percussivos, curas e magias. E foi somente no século XIX, com a proclamação da republica, que as religiões afro-brasileiras tiveram um espaço para se expandir.
Hoje apesar de cada religião, teoricamente, ter seu espaço o preconceito como as religiões africanas ainda é muito presente. E talvez o principal motivo seja por ser