resenha do artigo
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA DE FISIOLOGIA VEGETAL
RESENHA DO ARTIGO
Fluxo de seiva e condutância estomática de duas espécies lenhosas sempre-verdes no campo sujo e cerradão
Nome: Glenda Fernanda Ambühl de Castro
Matrícula: 98926
Uberlândia – MG
2011
O trabalho em questão buscou estudar o fluxo de seiva, a condutância estomática e o potencial hídrico das espécies Rapanea guianensis e Roupala montana. Para isso, o estudo foi feito no final da estação seca, ou seja, no momento crítico de escassez de água no solo, considerando as áreas de campo sujo e cerrado a fim de estabelecer parâmetros de comparação. Em estudos anteriores, alguns autores defendem a idéia de que haveria água suficiente nos solos para manter a vegetação por um longo período, enquanto outros autores afirmam que a falta de água seria fator limitante no ambiente de cerrado. Há evidências experimentais de que os estômatos se fecham parcialmente para restabelecer sua condição hídrica, com a redução do potencial hídrico e condutância estomática em períodos secos e têm esses valores aumentados durante o período chuvoso. Os processos de fotossíntese e transpiração seriam, por sua vez, influenciados diretamente por essas condições ambientais. Para realizar a medição da taxa de transpiração e condutância nas folhas são usados, em geral, sensores especializados em medir o fluxo de seiva pelo xilema do caule. Esses métodos podem servir para testar ou comprovar a idéia de que as relações hídricas de uma mesma espécie podem mudar entre uma região de vegetação arbórea-arbustiva espaçada e umacom vegetação lenhosa densa. No campo sujo, como há predomínio de vegetação herbácea, a grande quantidade de raízes superficiais permite que as raízes de estratos arbóreos possam atingir camadas mais profundas e úmidas do solo e absorvam água. Já na área de cerradão há predomínio de árvores com raízes profundas e a maior competição entre elas por