RESENHA DO ARTIGO “DO EMPREENDEDORISMO À NOÇÃO DE AÇÕES EMPREENDEDORAS: REFLEXÕES TEÓRICAS”

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RESENHA DO ARTIGO “DO EMPREENDEDORISMO À NOÇÃO DE AÇÕES EMPREENDEDORAS: REFLEXÕES TEÓRICAS”
GOMES, Almiralva F., LIMA, Juvêncio B. de, CAPELLE, Mônica C. Alves - Do empreendedorismo à noção de ações empreendedoras: reflexões teóricas. Revista Alcance - Eletrônica, Vol. 20 - n. 02 - p. 203-220 - abr./jun. 2013.

No artigo foram mencionadas inúmeras definições sobre a noção de ações empreendedoras, conceitos de empreendedor e empreendedorismo de vários autores economistas e comportamentalistas. Onde economistas associam empreendedor ao individuo que fará a inovação, e empreendedorismo ao desenvolvimento econômico. Enquanto os comportamentalistas associam aos aspectos pessoais como o comportamento, atitudes do individuo. Ambos mantendo o foco no sujeito da ação empreendedora.
O conceito de inovação adotado pela maioria dos economistas é aquele derivado de Schumpeter e diz respeito ao processo de destinação da ordem econômica existente por meio da introdução de novos produtos e serviços, da criação de novas formas de organização. Schumpeter (1982) quem deu projeção ao tema, associando definitivamente o empreendedor ao conceito de inovação e adaptando-o como o elemento que dispara e explica o desenvolvimento econômico. Segundo Schumpeter, o empreendedor é um inovador, pois a atividade inovadora envolve sempre o lidar com situações desconhecidas.
Inspirada na obra de Schumpeter, a pesquisadora Penrose (1959) busca conceituar a empresa e estabelecer a diferença entre os papéis e as ações do empreendedor e do gerente, destacando que em uma organização existem pessoas que atuam como empreendedores, independentemente de sua hierarquia. Ela não nega a influência dos fatores externos, mas afirma que os recursos internos são igualmente importantes. E defende que o crescimento da empresa se deve à existência de recursos internos que “é na organização como um todo que se deve procurar a razão para o seu crescimento” (PENROSE, 1959, p. 7).
McClelland (1961) traçou um

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