resenha do artigo Paradigmas da Pesquisa Contábil no Brasil e Estados Unidos: Uma Análise Comparativa Baseada nos Artigos Publicados pela The Accounting Review

RESENHA DO ARTIGO: “Paradigmas da Pesquisa Contábil no Brasil e Estados Unidos: Uma Análise Comparativa Baseada nos Artigos Publicados pela The Accounting Review e pela Revista de Contabilidade & Finanças – 1989 a 2008
O artigo busca apresentar uma análise comparativa da evolução ao longo do tempo da adoção das abordagens normativas e positiva nas pesquisas relacionadas a contabilidade no Brasil e nos Estados Unidos. Ele também busca uma relação com as funções de controle e de disclosure(divulgação) em cada abordagem. O horizonte temporal da pesquisa é de 1966 ao primeiro semestre de 2008 para o caso da The Accounting Review(TAR) dos Estados Unidos e de 1989 até o primeiro semestre de 2008 para o caso da Revista de Contabilidade & Finanças(RCF) do Brasil.
Segundo Mattessich, existe 3 abordagens teóricas na contabilidade e ele ainda propõe uma 4ª abordagem, que são elas: Abordagem Normativa, cuja ênfase são as preocupações analíticas; a Abordagem Positiva, com ênfase a pesquisa empírica e na estatística; a Abordagem Critico-Interpretativa, com ênfase nas normas éticas, e a Abordagem Normativa-Condicional, proposta por ele, que é uma síntese entre as abordagens normativa e positiva.
Mattessich e Kupper, observaram que no século XIX, a escola alemã foi o berço das pesquisas contábeis, e ainda perdura, adota a abordagem normativa e tem preocupações éticas. Em meados do século XX, o pensamento contábil ficou voltado para os Estados Unidos, conde continuou com a predominância da abordagem normativa. Essa abordagem já é observada desde de que Paton e Dixon, afirmaram que a tarefa principal da contabilidade é analisar e registrar de forma clara os eventos financeiros assim como ordená-los em relatórios úteis e compreensivos até Ijiri o centro da contabilidade é a mensuração. No termino dos anos 60, surge a abordagem Positva, preocupada com a explicação dos fenômenos contábeis do que com prescrições. Estas 2 abordagens são as predominantes no cenário brasileiro.
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