Resenha do artigo: as estratégias de cooperação sul-sul nos marcos da política externa brasileira de 1993 a 2007
Gabriela Bristot Boff e Isabelle Andrade
Resenha do Artigo: As estratégias de cooperação Sul-Sul nos marcos da política externa brasileira de 1993 a 2007
A formação da política externa brasileira se deu principalmente a partir de um pluralismo democrático, que se tornou mais presente com o fim da guerra fria quando nasceu a necessidade de que as comunidades internacionais compartilhassem regras e normas internas formando-se um novo conceito chamado soberania compartilhada. O Brasil age com natureza multifacetada diante deste cenário, buscando benefícios neste sistema internacional para os outros países do sul, usufruindo de um possível papel de liderança nesta história. Com isso, a diplomacia brasileira recorreu a efetuar uma cooperação sul-sul e também com países de grau elevado de importância.
O liberalismo econômico trouxe novas oportunidades para os países do sul, assim como exigiu uma reestruturação política interna e externa dos mesmos. A globalização forçou países como o Brasil a se reinventarem no mercado global por causa da cerrada competitividade gerada. Entretanto, desvantagens foram criadas com os avanços tecnológicos dirigidos às produções, aumentando as diferenças entre os mais e os menos desenvolvidos. Isso significou para o Brasil a união com outras economias latino-americanas, aumentando a sua competitividade e adotando um modelo econômico liberal, que por sua vez facilitava a atividade econômica no mundo globalizado, abrindo o país para o exterior e chamando novos investimentos externos. Com relação à inserção internacional do país e temas da cooperação sul-sul é possível destacar duas correntes principais, a autonomista, que defende uma posição mais autônoma do Brasil no exterior, e a segunda que dá mais valor a chamada soberania compartilhada, que