Resenha: DEL PRIORE, Mary. Religiosidade na Colônia
A autora inicia seu discurso falando da ligação Igreja-Império, que há muitos anos e até na data do descobrimento, no século XVI, estava presente. DEL PRIORE ressalta que não era somente o Reino de Portugal que tinha essa ligação ao falar que os religiosos europeus gostavam de seguir os passos do apóstolo São Tomé. Mais à frente, ela revela as obras em nome da igreja como a criação de conventos na África e diz também que as armas reais das bandeiras fixadas nos locais conquistados estavam entrelaçadas por uma cruz, o que revela que ambos, o Império e a Igreja estavam junto.
DEL PRIORE também fala dos primeiros religiosos que vieram para o Brasil, os quais foram os franciscanos. A Autora também cita os carmelitas, os beneditinos e os Jesuítas.
Os primeiros jesuítas vieram para o Brasil juntamente com Mem de Sá em 1549. O grupo era composto por seis missionários da recém-fundada companhia de Jesus. A primeira providência dos jesuítas: Construir uma escola, que consistia na base da sua missão. Um ano mais tarde chegam os órfãos de Lisboa, que eram ladrões, moços perdidos e maus que teriam papel importante. Eram chamados de meninos lingua. Eles deviam aprender o Tupi-guarani, tendo como tarefa a conversão de crianças nativas.
A Autora também cita as cartas escritas pelos padres jesuítas aos seus superiores na Europa, que continham relatos das missas com os indígenas, como funcionava o cotidiano deles, a alimentação, o que os pequeninos aprendiam dos pais. Nessas cartas há um ponto interessante que diz que os padres se usaram da musicalidade indígena para “ganha-los”.
Os jesuítas, até 1580, eram os “missionários oficiais” da coroa, mas no período da união ibérica, isso mudou, pois a entrada de outras ordens religiosas no Brasil foi estimulada.
DEL PRIORE fala das ordens religiosas. Os franciscanos se destacaram por seguir a ocupação