Resenha de relações de trabalho e teorias administrativas - lúcia e. n. barreto bruno

O texto apresenta um resumo das teorias administrativas, desde a Teoria Clássica, de Taylor e Fayol, até as dos dias atuais. No início do século XX, surgiu a primeira teoria administrativa, a Teoria Clássica, cujo seu principal objetivo era a dominação e controle dos trabalhadores. A ação do nível político no capitalismo tem duas vertentes: os assalariados e os burgueses. Nessa teoria, passa da organização do trabalho capitalista para o hegemônico, em que envolveu três inversões básicas: nova divisão do trabalho na manufatura; a mudança dos instrumentos de trabalho e de sua relação com o trabalhador e com a criação da mais-valia se inverte a relação de trabalhador e instrumento de trabalho com outros modos de produção. A autora discorda do pensamento de Marx, quando ele diz que há uma separação entre pensar nas formas de produção e o trabalho manual, pois para ela o trabalhador para executar seu trabalho precisa pensar, não há separação. Acreditamos também que não há divisão, pois mesmo que seja um trabalho de produção, que se repetem movimentos e gestos, o trabalhador precisa pensar para executar de forma correta. Não há como separar a organização do trabalho com a produção, eles caminham juntos. Já nas primeiras décadas do século XIX, as indústrias já vêem a necessidade de buscar profissionais especializados, em sua maioria, os engenheiros. Daí surge a primeira escola de formação gestorial de engenheiros para indústrias, a Escola Central de Artes e Manufaturas, na França, que logo se estende a outros países em que a indústria ganha força. É nessa fase que Taylor e Fayol se formam neste ambiente. Taylor cria a prática tecnogestorial, em que preza o bom desempenho das atividades. O proletário tem mais liberdade para operar a máquina a sua maneira, pois com a ajuda de trabalhadores que conheçam bem seu ofício, cabe agora a função de vigilância, controle e definição de tarefas de seus auxiliares. Com isso há grandes mudanças. Agora não há mais a hierarquia em que