Resenha de Estilhaça
Título Original: Shatter me
Autor: Tahereh Mafi
Ano de lançamento: 2012 (US - 2011)
Editora/Selo: Novo Conceito
Páginas: 302
“Juliette não toca alguém a exatamente 264 dias. A última vez que ela o fez, que foi por acidente, foi presa por assassinato. Ninguém sabe por que o toque de Juliette é fatal. Enquanto ela não fere ninguém, ninguém realmente se importa. O mundo está ocupado demais se desmoronando para se importar com uma menina de 17 anos de idade. Doenças estão acabando com a população, a comida é difícil de encontrar, os pássaros não voam mais, e as nuvens são da cor errada. O Restabelecimento disse que seu caminho era a única maneira de consertar as coisas, então eles jogaram Juliette em uma célula. Agora muitas pessoas estão mortas, os sobreviventes estão sussurrando guerra – e o Restabelecimento mudou sua mente. Talvez Juliette é mais do que uma alma torturada de pelúcia em um corpo venenoso. Talvez ela seja exatamente o que precisamos agora. Juliette tem que fazer uma escolha: ser uma arma. Ou ser um guerreiro.”
Quem narra a história é Juliette, uma garota trancada sozinha há mais de 200 dias, e ela não está bem. Economizando a tinta da caneta quebrada, e no entanto riscando pensamentos desconexos de seu diário, ela pode irritarconfundir se você não chegar chegando na leitura. Nem sempre completamente composta, ela explica o que precisamos saber desse ambiente distópico – como o mundo está diferente, como os pássaros não voam e como a natureza está devastada. Fala sobre o Restabelecimento e suas falsas promessas.
Apesar de ter todo um fundo político e distópico, Estilhaça-me não se vende exatamente por isso. Ainda é, em primeiro lugar, um romance. Fala de relacionamentos complicados e de pessoas levemente desequilibradas ou dissimuladas. A construção dos personagens é, apesar disso, incrivelmente crível.
Juliette não pode tocar em pessoas; Quando ela o faz, causa sofrimento, dor e, eventualmente,