Resenha das características do país presente no "Utopia", com o filme "Filhos de João"
Departamento de Ciências Humanas – Campus I
Curso: Relações Públicas
Disciplina: Comunicação Comunitária
Docente: Maria do Carmo Araújo
Discente: Marianna Lopes
Resenha “Utopia”, de Thomas Morus
O livro
Thomas Morus conta a história de sua conversa com Rafael Hitlodeu sobre a nação Utopia (localizada numa ilha) e suas características que a fazem mais desenvolvida que as nações europeias. A primeira parte é, basicamente, uma crítica ao sistema de governo da Inglaterra (monarquia que exalta a propriedade privada com base no dinheiro). Na segunda parte Rafael (que morou por cinco anos nessa nação) se debruça a descrever o local e suas características.
No campo da agricultura, há um terreno estipulado para tal atividade, e seus habitantes se sentiam rendeiros da terra, não donos. Cada família agrícola era formada por quarenta pessoas (dentre elas, 2 escravos) que passava dois anos servindo à terra. Todos os anos, vinte integrantes são trocados, de modo que, sempre haviam vinte mestres e vinte aprendizes. O excedente da produção era comercializado com os países vizinhos. Caso falte algum utensilio, deve-se busca-lo, de graça, em algum magistério da cidade. Em época de colheita, os moradores da cidade também participavam.
Nas cidades, as casas eram de posse comum. Os moradores se mudavam a cada dez anos. As ruas e as praças eram largas e espaçosas e a cidade era cercada por muralhas e fossos. Era dividida em quatro quarteirões iguais, e no centro de cada havia um mercado com o necessário. Em cada rua existiam palácios enormes onde os filarcas viviam e onde suas trinta famílias (que eram vizinhas a esse palácio) faziam as refeições nesse palácio, que eram fartas e cheias de regras morais e de respeito. Existem poucas leis em Utopia, (e por isso todos as conhecem) bem como não há advogado (as partes levam seus problemas ao juiz e este delibera a sentença).
Os Magistrados eram formados da seguinte maneira: