Resenha da padagogia do oprimido

780 palavras 4 páginas
RESENHA DE: FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2005. 45º ed.

Resenhado por: Letícia Graff

Em busca de uma Pedagogia Libertadora

A presente resenha, do livro Pedagogia do Oprimido, do autor Paulo Freire, se concentra no sujeito como transformador do meio em que vive porem alguns sujeitos se destacam ao contrário de outros que vivem lutando por uma condição melhor de vida, para assim ter possibilidades de modificar o ambiente em que está inserido. O livro me fez refletir e encontrar pontos em comum com a Geografia; os dois tem a essência no homem e na sociedade. O homem aparece com duas condições a de opressor, que é o gerador da outra condição, a de oprimido, que não tem a opção de ser, pois a luta pela sobrevivência se destaca entre os demais fatores que contribuem para adentrar a uma terceira condição, a de libertação, chamada assim, por ela propiciar a expressividade, o pensar crítico, o transformar, o fazer diferente no meio social. É importante considerar que quase sempre, o oprimido ao descobrir esta terceira fase na luta, ele tende a se tornar opressor também ou subopressor. Freire, pg.48, 2005, diz que: O importante, é que a luta dos oprimidos se faça para superar a contradição em que se acham. Que esta superação seja surgimento do homem novo, não mais opressor, não mais oprimido, mas homem libertando-se. Precisamente porque, se sua luta é no sentido de fazer-se Homem, que estavam sendo proibidos de ser, não o conseguirão se apenas invertem os termos da contradição. Isto é, se apenas mudam de lugar nos pólos da contradição. Entendendo que os oprimidos, termo usado no livro, para as pessoas, facilmente manipuláveis, sem visão de mundo, sem criticidade aos fatos, passivos, infelizmente a maioria da população brasileira, consequentemente de baixa renda. Na tentativa de mudar e compreender essa situação, Paulo Freire propõe uma Pedagogia fundamentada no diálogo, no amor, na

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