Resenha crítica
Atividade de Literatura Infantil / Infanto-Juvenil
Resenha Crítica
Até o século XVII a criança era vista como um adulto em miniatura. A partir do século XVIII adquire um novo papel, determinando a valorização dos laços de afetividade e não mais de parentesco e herança conforme previa o sistema medieval.
No século XVIII ocorreu a origem das literaturas para crianças, período em que a Revolução Industrial é deflagrada. Em substituição aos grandes senhores feudais, a burguesia se firma como classe social urbana, incentivando a consolidação de instituições, destacando entre elas a escola e família.
A criança passa a ser vista como um ser frágil, dependente e desprotegido. Para protegê-la do mundo adulto ela precisaria ser isolada, tornando necessário um ambiente só para ela, então, surge a escola.
Passou a ser o papel da escola adequar esse jovem a esse novo quadro social (processo de modernização) e ela faria isso através da alfabetização. Com isso, os jovens passam a necessitar de material adequado que suprisse essa nova habilidade adquirida, determinando o início dos laços entre a literatura e a escola.
Produto de industrialização, o livro passa a promover e a estimular, como condição de viabilizar sua própria circulação e consumo. Visando o mercado, adota posturas pedagógicas e endossa valores burgueses a fim de assegurar sua utilidade.
No século XIX foi definido os tipos de livros que mais agradam aos pequenos leitores, dentre eles: histórias de aventuras, fantásticas e que retratem o cotidiano infantil.
No final do século XIX as massas urbanas passam a valorizar os produtos culturais e o saber por meio da leitura fazendo com que a escola exercesse um papel fundamental para a transformação de uma sociedade rural e urbana.
A produção didático e literária dirigida especificamente ao público infantil sai fortalecida em várias campanhas de alfabetização lideradas por intelectuais, políticos e educadores.
Uma preocupação generalizada