Resenha Crítica
RESENHA CRÍTICA
Ariana Mayara Oliveira Maia1
O texto fala sobre a história das lutas de classes, que se constituem no modo de produção capitalista. Tais lutas não são uniformes, mas se diferenciam a partir de determinadas conjunturas e contextos. Conforme citado no texto há dois reducionismos na análise das lutas de classes: mecanicismo e voluntarismo. Surgida do estruturalismo, a postura mecanicista concebe a luta de classes como reflexo da estrutura, das condições objetivas. A postura voluntarista concebe as lutas de classe como consequência da vontade individual, das condições subjetivas. De acordo com o texto podem se desenvolver dois tipos de lutas de classes: a luta sindical e a revolucionária. A luta sindical é meramente econômica, busca apenas reformas dentro do modo de produção capitalista. Enquanto a luta revolucionária é uma política que busca a superação do MPC. No estudo das lutas de classes e lutas sociais encontramos a polarização estrutural, ou seja, a relação capital e trabalho e a diversidade e heterogeneidade de polarizações na dinâmica social que se apresentam como “problemas sociais”. É necessário articular a luta capital x trabalho com as lutas em relação à questão de gênero, de raça, mesmo que essas lutas se apresentem como demandas pontuais de uma comunidade, são lutas constitutivas as lutas de classes. Diferentes concepções teóricas conviviam e disputavam influência no movimento operário sindical. A corrente anarquista: desejavam a abolição do Estado antes do fim das classes antagônicas. A corrente reformista: desejavam reformas dentro do sistema capitalista, sem romper com o mesmo. Sindicalismo corporativista: surgiu nas primeiras décadas do séc. XX, na vigência do fascismo na Itália, instituído por Mussolini na Carta del Lavoro, com o objetivo de organizar os sindicatos nos moldes do Estado. Sindicalismo comunista: os