Resenha Crítica
CREDENCIAIS DO AUTOR
Geraldo Barroso Filho, professor do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco, com mestrado, doutorado e pós-doutorado. Ensinou em escolas públicas e privadas no Rio de Janeiro, entre 1972 e 1978. Carioca, mora no Recife desde o final de 1978, onde ensinou em diversas escolas do ensino básico, com experiência também em Olinda. Foi diretor do Sindicato dos professores e da Associação dos Docentes da UFPE.
Sheila Silva Alcântara
Barroso apresenta os significados atribuídos à crise da escola pública ao longo dos processos históricos, ressaltando as características do processo de massificação da instituição escolar, ocorrido após a Segunda Guerra Mundial. Além disto, discute o impacto da globalização, das mudanças no sistema econômico e avanços tecnológicos na crise da educação, tanto no Brasil quanto em Portugal. Afirma que a crise da escola não pode ser entendida ou superada se a discussão acerca do assunto ficar restrita a própria escola. Compreender os fatores que contribuíram para o enfraquecimento da educação é essencial para situar a crise da escola contemporânea a partir das mudanças históricas que a precederam.
O autor discute os impasses da massificação da escola, que ao tornar-se acessível a um número maior de pessoas, tornou visível o fracasso escolar que antes não era tão evidente. Deste contexto surgem grandes questionamentos para entender qual a causa de tamanho fracasso. O autor afirma que a mudança do público alvo foi importante, tendo em vista que a escola estava preparada para atender aos setores privilegiados da sociedade e não soube lidar com as diferenças impostas pela abertura do ensino as demais classes sociais.
Ao longo da história, a educação foi