Resenha crítica
Este artigo discute a importância da valorização do capital humano e seus respectivos desafios, seja ele na esfera social, ambiental, política e econômica. Segundo relata a autora no cenário atual, nunca atenuaram-se tanto ao assunto, que foi abordado anos atrás por estudiosos e pesquisadores.
Desta forma, ao ser feito uma releitura deste material, primeiramente, pode-se ver como Marx se preocupa em recuperar a apreensão a respeito da relação homem, natureza e capitalismo. A autora apresenta também uma sequência de críticas marxianas sobre a percepção do desenvolvimento sustentável, a qual, apesar de habitual, é imprecisa e pretexto de muitas polêmicas. Dessa forma, podemos verificar que existe uma evidência sobre os aspectos para uma nova terapêutica às questões ambientais face à insustentabilidade, própria ao modo de cultura capitalista e à destrutividade que o segue.
Em outro parágrafo, a autora relata que o desenvolver significa aumentar o conhecimento intelectual, ampliar e explorar seus valores, sejam ele morais ou espirituais. Expressar-se, explorar o inexplorado, pensar “fora da bitola” do sistema de crenças é ser uma metamorfose mutantemente em evolução. O que não é proibido é permitido, ou seja, crie, mas criatividade não significa ter um “novo significado” ou “um novo valor”, mas se estender às novas fronteiras para exprimir o que está além do contexto existente.
Para que se entenda melhor o que a autora diz em relação ao pensamento marxiano da questão, faz-se referência a importância de “fratura metabólica” a qual propaga a psicose entre o homem e a natureza que se mostra através da especificidade do trabalho, assim como da cadeia produtiva, bem como do desenvolvimento no sistema capitalista. Para Marx, a natureza e o ser humano teriam uma ação metabólica única, em que o corpo seria uma extensão do mesmo, e, com esta alienação do próprio ser no capitalismo, aconteceria uma