Resenha Crítica
GALVÃO, Marcelo Marques. Criativamente. 2º Ed. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 1999.
2 RESUMO
Tem-se como ideia mais convencional de criatividade inspirações transformadoras que surgem de um momento para outro. Geralmente, todo o processo criativo é desconsiderado. Pois bem tudo se inicia com um problema ou oportunidade de algo e o pouco conhecimento sobre o tema. É inevitável a sensação de querer saber mais, a investigação de dados e o assunto não sai da cabeça. Um grande obstáculo a ser enfrentado é a tentativa de querer controlar o processo criativo, é necessário deixar a imaginação voar livre. Muito se fala em grupos de criação, porém o processo é muito pessoal e sempre individual. O grupo ajuda a criar um ambiente, que servirá para modificar o pensamento dos seus integrantes. Não é possível definir os passos de um processo criador e dificilmente o momento exato que surgiu a ideia. Mas existem alguns momentos que fazem parte do processo: momento sensível (percepção), momento lógico (componentes do problema, leis, história) e momento da prática. Existem algumas situações tanto na vida pessoal quanto nos negócios que motivam a criatividade: reação (concorrência de qualquer nível), resolução (desequilíbrio por crises ou problemas internos) e criação (iniciativa própria pela busca de criatividade, mais frequente nas artes). Porém é preciso entender que qualquer outro tipo de motivação também é verdadeiro, pois os motivos são pessoais, não existem regras. O debate entre cientistas e estudiosos gerou divisões úteis – que são elas: ignorância, experiência, acidente e estilo - para o entendimento da criatividade, contribuindo para a definição dos métodos de trabalho. Para o processo criativo têm-se algumas teorias que tentam explicar o funcionamento e as condições para criatividade. Temos:
• Guilford: que leva em consideração três eixos (operações,conteúdos e produtos). A criatividade se dá através da operação.
• Edward De Bono: