RESENHA CRÍTICA
SILVÉRIO, Alessandra. Jornalismo: Uma questão de ética. Paraná, Outubro, 2003.
No artigo publicado por Alessandra Silvério (formada em Jornalismo pela Universidade Tuiuti o Paraná) mostra que o que as mídias – TV, jornais, rádios – divulgam não devem ser tidas como verdades absolutas. Dito isso, é importante saber que nenhuma informação é isenta de ideologias ou posicionamentos políticos e econômicos, já que toda informação repassada é editada segundo os procedimentos das emissoras de televisão, dos jornais impressos, ela pode ser uma espécie de mercadoria e, portanto, não é imparcial, como recomenda os manuais do Jornalismo, ou seja, está fora da ética jornalística.
O jornalista deve sempre apurar os fatos com dignidade, clareza e ouvir todas as pessoas e todas as versões.
Em outro artigo que li “O Jornalismo que se apresenta aos brasileiros”, publicado por Gerson Luiz Martins (professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) cita que os repórteres têm a responsabilidade de checar dados, conferir e revisar textos, no caso dos cibermeios, pré-visualizar a página para que qualquer dado possa incorrer um erro. De qualquer forma demonstra como a informação pode ser, e é, manipulada em favor de uma ideologia política ou econômica.
Na internet, a ausência de ética, também não é distinta. Há uma vasta pirataria de músicas, textos, fotos e que, simplesmente, violam os direitos autorais.
De acordo com a Constituição Federal, art. 5, inciso XXVII e a Lei 9.610/98, a Lei dos Direitos Autorais, quando um jornalista assina um texto, uma imagem áudio-visual, desenhos, charges e projetos gráficos, seu direito de autor é inequívoco, com fundamento na Constituição Federal, art.5, inciso XXVII e na Lei 9.610/98, a Lei de Direitos Autorais.
Para evitar esse tipo de acontecimento, se faz necessária a reformulação da Constituição Federal e do Código de ética do jornalismo.