Resenha crítica
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
ANTROPOLOGIA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL
PROFESSORA: Ma. MARICIANE MORAES NUNES
ALUNAS: ELENILDE RAIANE DE OLIVEIRA CAVALCANTI ELIZABETE ROCHA GOMES
NÚBIA COELHO DE AMORIM
BESOURO
Juazeiro
2011
Elenilde Raiane de Oliveira Cavalcanti
Elizabete Rocha Gomes
Núbia Coelho de Amorim
BESOURO
Resenha Crítica apresentada como requisito para a obtenção de nota da disciplina de Antropologia Aplicada ao Serviço Social, pelo Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera Uniderp, ministrada pela professora Ma. Mariciane Moraes Nunes.
Juazeiro
2011
BESOURO
BESOURO. Direção de João Daniel Tikhomiroff. Brasil. Globo Filmes: Buena Vista, 2009. Um filme (95 min.), dublado, colorido, DVD.
Besouro Mangangá foi o maior capoeirista de todos os tempos. Um menino que - ao se identificar com o inseto que ao voar desafia as leis da física - desafia ele mesmo, as leis do preconceito e da opressão. O filme se passa na década de 1920, com um Brasil ainda explorando a mão de obra negra. O mito surgiu porque esse negro escravo sempre escapava dos cercos. Diz a lenda que ele se transformava em besouro e saía voando. Nas cantigas, sempre é dito que ele tinha o corpo fechado, e que nada poderia matá-lo. Independente desse enredo, o filme engloba aspectos culturais muito interessantes que andam esquecidos ou marginalizados. O Candomblé, na sua essência, não isso que vemos hoje como “macumba”, mas a cultura dos negros em que cada elemento da natureza é uma entidade importante, um orixá que cuida e apóia seus filhos e que os venera, sem distinção do que é o mal e o bem, já que ambos andam juntos e não existem se outro não existir. A abolição da escravidão, e como os negros ainda continuaram sendo marginalizados, tratados como animais, motivos de piada, como se somente servissem para o trabalho braçal e pesado, onde os lucros e a continuidade do