resenha crítica
O polêmico programa “Teste de Fidelidade” da RedeTV!, exibido aos domingos às 21h30 e apresentado por João Kleber, tem sofrido inúmeras críticas e sua veracidade, frequentemente, colocada em xeque.
No palco, o apresentador recebe um participante que verá, ao vivo, um vídeo no qual seu parceiro tem sua fidelidade testada a partir de provocações de um(a) sedutor(a). Isso tudo em cenas cotidianas e espontâneas, flagradas por câmeras escondidas, sem o conhecimento do participante. Ou não. Por isso, ficam dúvidas e questionamentos.
Há pouco tempo, uma das modelos, sedutoras e atrizes – mesmo que não atuante profissionalmente – do programa, Priscila Vilela, 24, publicou um vídeo no qual afirma que tudo não passa de uma armação. Esse fato, no entanto, já havia sido percebido e relatado também pelo público.
Fica cada vez mais claro o quão artificial é o quadro. Isso porque as reações são, tanto por parte do envolvidos, quanto da platéia, quase sempre, contidas e iguais demais. Muitas vezes, a traição é, para grande parte das pessoas, um problema de enorme gravidade, e, no caso do programa, não recebe uma resposta à altura.
Uma quebra de confiança tão grande não é resolvida – mesmo que às vezes os envolvidos não tenham interesse de sequer esclarecer a situação – simplesmente com gritos de “Cachorro!, Safado(a)!”. Além disso, o próprio apresentador ao dançar, rir e correr pelo palco, passa pouca ou quase nenhuma credibilidade. Na verdade, João Kléber parece não se importar muito em convencer o público sobre a veracidade do quadro. Normalmente, ele deixa essa questão em aberto.
Pior ainda é o fato de, mais de uma vez, o programa ter recebido em seu palco alguém que já tenha feito parte de programas semelhantes em outras emissoras. Essa “coincidência” já foi percebida, inclusive, na mesma semana. Seria isso falta de figurantes ou apenas descaso com a capacidade de percepção e inteligência do telespectador?
O que mais intriga é como