Resenha Crítica-O homem a procura de si mesmo-Parte I
Rollo May vem destacar nessa primeira parte, a incógnita da redescoberta do indivíduo ao se tratar de suas aspirações, a busca de sua participação social, que por muitas vezes se vê desamparado, sozinho. Destaca-se também a sua percepção de mundo, de quão grande o mundo se torna, e o indivíduo nesse imenso ambiente padece, luta contra suas ansiedades, enxergando os obstáculos como ameaças.
Tarefas simples, cotidianas, se tornam um fardo, apenas uma continuação do que tornara ser ontem, apenas uma réplica distorcida das imagens jaz definidas pelos próximos. As afinidades mais comuns não convêm, a proximidade do sexo oposto se torna um mero processo de subsistência, a auto saciedade sexual se torna lícita, não é enxergado problemas sexuais sociais, mas sim alternativas sexuais globalizadas, como exemplo MAY, Rollo (2011, p. 15) diz. “[...] o problema mais comum não são os tabus sociais relativos à atividade sexual, ou os sentimentos de culpa referentes ao sexo em si mesmo, mas o fato de que para tanta gente é uma experiência mecânica e vazia.”
A cada momento então de fuga do indivíduo do seu próprio eu, todas as suas referências, suas vivências se tornam vazias, vem se sentir pérfido em saber que seus exemplos, podem acarretar mudanças não favoráveis, da mesma forma em que as recepções que temos não corroboram a seu favor.
A diferença de introversão e extroversão se torna visível cada momento, profissionais que lidam diretamente com o ser humano, nota que as perspectivas de resolução de tais problemas, tem-se acabando em um afunilamento, onde não é possível distinguir as causas de tais problemas, seja no social ou no indivíduo em si. O suposto problema então se alastra, começa desde o amanhecer, a cama vazia traz o desconforto da ausência de calor humano, não se