Resenha crítica: A experiência do conhecimento
(RESENHA CRÍTICA)
TEXTO “A EXPERIÊNCIA DO CONHECIMENTO”
2014
GARCIA, Ana Maria. A Experiência do Conhecimento. In: Metodologia Científica: caderno de textos e técnicas. HÜHNE, Leda Miranda (Org.). 7 ed. Rio de Janeiro: Agir, 2002, p 34-41.
ANTONIO FÉLIX DA SILVA NETO
Ana Maria Garcia possui graduação em Filosofia pela UERJ. Integra o Departamento Nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) com a equipe do Departamento de Filosofia da Universidade Santa Úrsula, participou do livro Metodologia Científica (Agir), como uma das colaboradoras.
Logo no início, Ana Maria Garcia traz uma reflexão acerca do conhecimento e efetivamente a sua relação com o homem, dando ênfase à possível pergunta: Qual a necessidade do conhecimento? E é a partir daí que a autora começa a impor seu argumento ao ato de conhecer. Inclusive, a mesma impõe a palavra francesa (connaissance) para tentar definir conhecimento e, segundo ela, os termos connaissance, seria con(com) e naissance (nascer). Sendo assim, o conhecimento seria “nascer com”. Os homens se marcam diferentes dos outros animais simplesmente pela capacidade de conhecer, se diferindo por serem os únicos seres que possuem razão, capacidade de se relacionar, de ir além da realidade imediata. A razão é o fator diferencial nos seres humanos, fazendo com que os mesmos superem essa animalidade.
Se tratando das possibilidades em relação ao conhecimento, existem, segundo a autora, três capacidades básicas: a de fazer conhecimento, usar conhecimento e posicionar-se diante desse conhecimento. Maria Garcia tenta explicar estas capacidades, e de um modo sucinto e prático ela afirma que, se minha cabeça faz conhecimento, eu estou criativamente no mundo. E isto implica exatamente em estar despojado de “certezas absolutas” acerca da realidade e estar aberto não só para reavaliar uma verdade da realidade, como também reavaliar minha