Resenha crítica sobre o modelo campanhista policial
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RESENHA CRITICA Modelo Campanhista Policial REFERÊNCIAS FONSECA, Cristina; HOCHMAN, Gilberto; LIMA, Nísia. Saúde na república Oligárquica. ZANCHETTA, Maria Inês. Oswaldo Cruz: tudo pela saúde. Revista Superinteressante. Ed Abril.O presente trabalho retratou uma época em que as cidades brasileiras estavam passando por surtos epidêmicos e por não possuir um modelo sanitário havia com facilidade a propagação das moléstias que fugiam ao controle da saúde publica. Nessa época, a cidade do Rio de Janeiro apresentava um quadro sanitário caótico caracterizado pela presença de diversas doenças graves que acometiam à população, como a varíola, a malária, a febre amarela, e posteriormente a peste, o que acabou gerando sérias consequências tanto para saúde coletiva quanto para outros setores como o do comércio exterior, visto que os navios estrangeiros não mais queriam atracar no porto do Rio de Janeiro em função da situação sanitária existente na cidade. Rodrigues Alves, então presidente do Brasil, nomeou Oswaldo Cruz, como Diretor do Departamento Federal de Saúde Pública, que se propôs a erradicar a epidemia de febre-amarela na cidade do Rio de Janeiro Foi criado um verdadeiro exército de 1.500 pessoas que passaram a exercer atividades de desinfecção no combate ao mosquito, vetor da febre-amarela. A falta de esclarecimentos e as arbitrariedades cometidas pelos “guardas-sanitários” causam revolta na população. Este modelo de intervenção ficou conhecido como campanhista, e foi concebido dentro de uma visão militar em que os fins justificam os meios, e no qual o uso da força e da autoridade eram considerados os instrumentos preferenciais de ação. A população, com receio das medidas de desinfecção, trabalho realizado pelo serviço sanitário municipal, revolta-se. A campanha de vacinação obrigatória é colocada em prática em novembro de 1904 realizada de forma autoritária e violenta. A invasão dos agentes sanitários nos