RESENHA CRÍTICA: REVISTA, PROPAGANDA E PUBLICIDADE: UMA HISTÓRIA DE PERCURSOS INTEGRADOS. (ANA LUIZA MARTINS)

RESENHA CRÍTICA:
REVISTA, PROPAGANDA E PUBLICIDADE: UMA HISTÓRIA DE PERCURSOS INTEGRADOS. (ANA LUIZA MARTINS)

VOLTA REDONDA 2014

RESENHA CRÍTICA:
REVISTA, PROPAGANDA E PUBLICIDADE: UMA HISTÓRIA DE PERCURSOS INTEGRADOS. (ANA LUIZA MARTINS)
A revista assim como a Publicidade e a propaganda, direcionam-se para o mesmo propósito: dar-se a conhecer, divulgar-se. Assim juntos, alcançam de modo mais efetivo a proposta de divulgação de produtos pelo caráter publicitário.
Ainda que num país sem tradição editorial, a revista conseguiu uma velocidade exigida pelos novos tempos, recursos viabilizadores de um contínuo crescimento. A revista com uma melhor resolução gráfica - vantagem que se tinha em cima dos jornais que eram um dos mais fortes veículos-, a necessidade de transmitir a mensagem com rapidez e atestando a importância da imagem no circuito da imprensa, onde não tinha mais a função de completar o texto, mas transformar a criação gráfica em texto, fez com que a revista, conseguisse “seduzir o leitor”.
Em 1904 já encontravam trabalhos e nomes de pintores renomados nas revistas de São Paulo, como por exemplo, o pintor e ilustrador Umberto Della Latta. Contudo, a fotografia era principal concorrente e logo invadiu periodicamente esse periodismo, fossem como capas com personagens, paisagens, vistas urbanas ou a serviço de reportagem fotográfica, mas ainda a serviço da publicidade para atrair anunciantes tornando-se um rendoso negócio.

SLOGAN FATAL!

Devido à concorrência entre as grandes empresas da época, usou-se um slogan fatal e verdadeiro “Faça publicidade ou se arrebente”. Nesse propósito, propaganda e publicidade se integraram, passando a atuar conjuntamente como mecanismo crucial dos quadros de demanda, elemento vital do mercado capitalista. O caráter propagandístico da publicidade potencializava-a, gerando energias motivadoras do