Resenha Crítica dos textos: “A contribuição da Linguística Textual e Discursiva” e “Proposta metodológica para o processo de leiturização na educação de jovens e adultos”

Faculdades Integradas Unicerto
Disciplina: Língua Portuguesa
Professor: Rafael Dantas de Carvalho

Resenha Crítica dos textos: “A contribuição da Linguística Textual e Discursiva” e “Proposta metodológica para o processo de leiturização na educação de jovens e adultos”

Taguatinga-DF
2012
Depreende-se do autor que a linguística como ciência recente tem contribuído bastante no que concerne o entendimento do texto como algo que não tem um fim em si mesmo, sendo carregado de preceitos ideológicos, e como um tecido que com várias linhas une ideias tornando o texto coeso e coerente.
Nota-se também a importância de perceber que o texto escrito e oral tem raiz na sociedade por ser uma manifestação da linguagem, portanto reflete o relacionamento dialógico da língua. Nesse processo dialógico existe uma intenção por parte do autor e por parte do leitor, percebendo-se os intertextos. Contudo a percepção de intertextos só será percebida se o leitor por proficiente que tenha um conhecimento de mundo amplo, sensível aos acontecimentos que estão à sua volta, tanto no mundo oral quanto no mundo da escrita.
Infere-se que o texto tem sua função em mostrar como a língua se comporta na sociedade, e que a realidade é utilizada como meio para produzir os textos, que a realidade é um objeto inesgotável de produção. O meio em que o autor está inserido interfere diretamente nas produções textuais, tornando o texto altamente social.
Entende-se por texto: “O texto é, inicialmente, uma unidade semântica formada, por significados expressos por palavras e estruturas” (CARVALHO, 2008, p.63), essas estruturas lexicais serão os elementos coesivos que se unem em prol de um significado maior – a compreensão do texto posterior à compreensão contextual de mundo.
Dentro dessa prerrogativa do texto num contexto social, pode-se observar a leitura como veículo de leiturização de jovens e adultos. Pressupõe-se do autor que a escola é um ambiente que não