Resenha crítica do texto: avaliação da aprendizagem, por pedro ferreira de andrade.
O cotidiano na sala de aula leva-se a verificar que existe uma proximidade entre a afetividade e o desenvolvimento cognitivo do aluno, consequentemente também na sua avaliação. O que confirma os problemas de aprendizagem causados pela má organização dos esquemas afetivos, principalmente na faixa etária de 6 a 10 anos, compreende as séries iniciais do ensino fundamental. Considerando que pensar e sentir são ações intimamente ligadas, indissociáveis, ao longo deste texto, tenta-se defender esta ideia, direcionando-a ao campo educacional. Através de algumas reflexões acerca do papel da afetividade no funcionamento psicológico e na construção de conhecimentos cognitivos e afetivos. Na escola, a avaliação tem sido praticada para aprovar ou reprovar o aluno, caracterizando-se como uma ameaça que intimida o aluno. Descomprometida com a aprendizagem do aluno, contribui para autoimagem negativa, causando reprovação e repetência e ainda, fracasso escolar, sendo cada vez mais comum encontrar nas escolas uma avaliação que prenuncia castigo.
Sendo assim, muitas vezes a avaliação do rendimento escolar em algumas instituições não é usada corretamente pelos professores, pois não respeitam o ambiente no qual o aluno está inserido. Ainda, numa educação que prioriza o depósito de informações, um ensina e o outro aprende, os instrumentos de avaliação são utilizados apenas como medidores do conhecimento, e com isso afastam-se das características humanas, caracterizando-se como uma ferramenta de exclusão escolar e social. Observa-se ainda que esta avaliação apresente um caráter descontextualizado, autoritário e punitivo, que não considera os aspectos social e emocional, resultando num distanciamento entre professor e aluno. Muitas vezes, caracterizada por um processo de julgamento de valores, sobre dados relevantes da realidade em que ocorre a aprendizagem, inerentes ao