RESENHA CRÍTICA DO LIVRO “A PALAVRA FEIA DE ALBERTO” DE AUDREY WOOD

RESENHA CRÍTICA DO LIVRO “A PALAVRA FEIA DE ALBERTO” DE AUDREY WOOD

Desde que a criança nasce há sempre um adulto conversando, cantando como se a criança entendesse, como se soubesse quem são os pais, avós, irmãos e tudo a sua volta.
Essa conversa desde o inicio de vida facilita o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da atenção e a interação social como afirma Vygotsky. Sendo de grande importância o dialogo do adulto com a criança mesmo que aparentemente ela não entenda, com o tempo ela passa a organizar seus pensamentos ligando palavras a ação, dando sentido ao que vê.
O livro “A palavra feia de Alberto” de Audrey Wood (2001) mostra com clareza esse processo pelo qual passa a criança, quando reproduz o que vê e ouve. Conta uma estória que diz:
Alberto estava em uma festa com muitos convidados, e ouve uma palavra feia coberta de pelos negros e duros ditos por alguém, ele pega e põe no bolso traseiro.
A palavra fica escondida, esperando pacientemente enquanto a festa continua, e quando Alberto admirava a tia Isabella cantar ópera, a palavra encolheu e voou até a boca de Alberto. De repente aconteceu uma confusão, o mordomo Chives derrubou uma bandeja de ovos condimentados em cima do vestido da madame Friatta, que derrubou o coquetel na careca do Sr. Hilário, que atirou seu taco de críquete para o alto, que por fim aterrissou em cima do dedão de Alberto que gritou a palavra feia que estava em sua boca. Todos ficaram horrorizados.
A mãe de Alberto disse que pessoas não dizem palavras feias e mandou Alberto esfregar a boca, mas a palavra ficou bem quietinha no ombro rindo maldosamente.
Alberto sabia que havia feito errado, então foi até o jardineiro mágico para pedir ajuda para se livrar da palavra feia.
- Algumas vezes precisamos de palavras muito fortes – explicou – para mostrar como estamos nos sentindo.
Então o jardineiro mágico fez um bolo com palavras cintilantes e deu para Alberto comer, enquanto mastigava o bolo, a palavra