Resenha Crítica do filme: Nascidos em Bordéis
O documentário de inicio retrata o cotidiano de todas as crianças que moram no bairro que se chama Luz Vermelha, que se localiza na cidade de Calcutá, na Índia. Onde o mesmo pode ser reconhecido por várias questões sociais, como por exemplo: a miséria; o tráfico de drogas; as bebidas; a violência; e a sujeira que são totalmente perceptíveis; e há também a questão da prostituição que pode ser encontrada facilmente nas ruas, onde todas as pessoas podem ver como funciona o modo em que funciona a mesma.
As crianças que nasceram nos bordéis, demonstram claramente um desejo e também uma necessidade de conseguir seguir outro caminho que não seja igual aos das suas mães e avós, que são prostitutas. Portanto, tudo muda com a chegada de Zana Briski, que sabe fotografar, as crianças ficam bastante interessadas pela fotografia, e Zana decide ensina- lós a fotografar, mas pede que eles tirem fotos de tudo que lhe chamassem atenção, onde nas fotos que eles tiraram, os mesmos acabaram mostrando a difícil, impactante e a dura realidade das pessoas que acabam vivendo sob a margem de uma sociedade desigual e marcada e controlada infelizmente pelo o sistema capitalista, que obtém os seus lucros a partir da miséria e ̸ ou pobreza das pessoas.
Zana acabou se tornando professora e ao mesmo tempo assistente social, onde a mesma fazia um acompanhamento com nove crianças que nasceram nos bordéis. O objetivo de Zana, que acabou se tornando assistente social, foi o de criar um ambiente em que as crianças pudessem aprender e descobrissem a sua própria capacidade de criar, que consequentemente iria contribuir para o aumento da sua autoestima, e a mesma tinha outro objetivo, que era a de obter dinheiro para as próprias crianças, onde houve um planejamento por parte dela e de outras pessoas envolvidas para a mesma causa.
E a saída que eles encontraram foi a de vender as próprias fotografias produzidas pelas as seis crianças, onde houve um planejamento para a