Resenha crítica do artigo “envelhecimento, atividade física, massa corporal e arco plantar longitudinal influenciam no equilíbrio funcional de idosos?”
O referido artigo é fruto de um estudo feito por Isabel de Camargo Neves SACCO, Tatiana de Almeida BACARIN, Ricky WATARI, Eneida Yuri SUDA, Maíra Grizzo CANETTIERI, Ludmilla Carrijo SOUZA, Maria Fernanda de OLIVEIRA e Suely SANTOS. Departamento de F i s i o t e r a p i a, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo e Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo.
O estudo buscou uma relação entre equilíbrio funcional e medidas antropométricas numa amostra de 45 idosos fisicamente ativos, relacionando algumas variáveis como IMC, faixa etária, tempo de prática de atividade física, índice do arco longitudinal medial, alcance funcional e escore do teste de Tinetti. A investigação dessas relações serviram para verificar se as variáveis antropométricas, idade e prática de atividade física têm influência no equilíbrio funcional de idosos. Ao final pode-se constatar que o IMC apresentou significantes mudanças, tempo de prática da atividade física ou a idade dos sujeitos não influenciaram de maneira significativa nas variáveis de equilíbrio e a faixa etária também não influenciou no tipo de pé. O equilíbrio funcional de idosos fisicamente ativos não sofreu influência do tempo de prática de atividade física.
Atualmente 9% da população brasileira é composta por idosos e a estimativa é de que em 2050 teremos um total de 56 milhões, correspondente a 24%. A atividade física faz parte da rotina de boa parte das pessoas que já estão na terceira idade, trazendo benefícios como à melhora do desempenho das capacidades funcionais, o aumento da força muscular e flexibilidade, a melhora da coordenação motora. a prevenção e controle de doenças como obesidade, hipertensão e diabetes, além dos efeitos positivos na sociabilidade e na saúde mental desta população, que