Resenha Crítica de Maquiavel, O Príncipe

O Príncipe – Nicolau Maquiavel.

Nicolau Maquiavel saúda o jovem Lorenzo de’ Medici, o Magnífico.
Na introdução do livro, Maquiavel oferece o texto para um príncipe, deixando claro o respeito com o qual oferece de forma resumida o que ele estudou e observou durante anos, tanto com o que aprendeu ao longo de sua vida, quanto o que leu nos anos dedicados à política.
Capítulo 01- Quantos são os gêneros dos principados e de que modo são conquistados.
Ele define que todo Estado (como forma de organização e dominação sobre homens; Império) foram ou repúblicas ou principados. Classificando os principados em hereditários ou não, aqueles são mantidos na família a cada geração, estes, devem ser conquistados de alguma forma.
Capítulo 02- Dos principados hereditários.
Os Estados hereditários possuem uma maior facilidade de manter seus governantes no poder, bastando apenas que o atual príncipe não modifique as ordenações dos seus antepassados e saiba lidar com os acontecimentos que venham a surgir no seu governo. Ex: Duque de Farrara, na Itália, que só resistiu aos ataques dos venezianos em 1484 e aos do papa Júlio em 1510 por ser antigo naquele domínio.
Capítulo 03- Dos principados mistos.
Quando o principado é misto (anexado de um novo membro), há uma dificuldade natural de aceitação do novo líder, pois é natural atacar aqueles que defendem ou se torna o novo líder. Assim, o príncipe tem como inimigo todos aqueles que se incomodou quando ele ocupou o principado e não pode manter como amigo aqueles que o ajudaram, uma vez que será impossível satisfazê-los completamente, mas por ainda dever obrigações com tais pessoas, não pode dispensá-las. Ex: Luiz XII, rei da França que ocupou e perdeu rapidamente Milão, pois o povo abriu as portas da cidade para ele e, ao perceberem a ilusão dos benefícios trazidos pelo novo governante, acabou por expulsá-lo da cidade. Ele cometeu cinco erros graves, segundo Maquiavel: Eliminou os menos poderosos, aumentou o poder de um poderoso,