RESENHA CRÍTICA- 1942: El encubrimiento del Outro

RESENHA CRÍTICA- 1942: El encubrimiento del Outro . Conferencia 6 (Amerindia em uma visión no-eurocéntrica de la historia mundial)

O capítulo dá mais ênfase a “descoberta” da América em um sentido mais crítico, apresentando as diversas colonizações e afirmando que não é propósito do livro em si descrever a vida, ou o "mundo" dos ameríndios, mas apenas sugerir o seu lugar na história mundial. Ao citar termos específicos, dentre eles “cambiar de piel”, que significa, metodicamente “trocar de pele” como uma cobra, não a que atentou Adão e Eva, nesse caso seria ter uma nova visão de mundo, visão de todos os oprimidos pelas consequências da descoberta de Colombo Pascal e Américo Vespúcio. O ano de 1492 projetou miticamente um manto de esquecimento, da barbárie, da “modernização”. Modernização que, literalmente, é citada pela admiração dos ameríndios ao verem “deuses” na água com seu excêntrico meio de transporte. O capítulo também cita a “miopia eurocêntrica”, um pensamento de Hegel onde a Europa Ocidental não era, e nunca foi o “centro” da história. Até o ano de 1492, o empirismo havia constituído a sua centralidade para outra civilização sobre a sua “periferia”. Isso fez com que o "output" da Europa Ocidental, dentro de limites estreitos que o mundo tinha apreendido fosse o nascimento da Modernidade. O ano de 1492 representou a data do nascimento, da origem da “Experience” do ego europeu constituído de outros assuntos; civilizações vistas como objetos e/ou instrumentos de uso e controle para os próprios propósitos europeus de civilizar e modernizar puderam ser justificativas para colonizar a América. E essa civilização parece que deu certo somente na América do Norte, onde a colonização foi de povoamento, os europeus, em sua maioria ingleses levaram o progresso e nas 13 Colônias, hoje Estados Unidos, influenciaram na formação intelectual dessa potência. Já nos países da América Latina, colonizados principalmente por Espanha e Portugal,