Resenha critica
Medidas de controle de cheias e erosões
É importante compreender que as enchentes dos rios são fenômenos naturais, que ocorrem com frequência variável e muitas vezes inesperada. Em muitas situações, o leito maior do rio é ocupado (principalmente em locais onde as enchentes demoram a acontecer novamente), fazendo com que a enchente do rio se transforme em inundação, com perdas humanas e patrimoniais. A enchente é um fenômeno natural, ao passo que a inundação é o resultado da ocupação de áreas que pertencem ao rio e desrespeito aos ciclos naturais dos ambientes aquáticos, mesmo que a inundação se dê de forma pouco frequente e esporádica.
O conhecimento do comportamento meteorológico de longo prazo é muito pequeno devido ao grande número de fatores envolvidos nos fenômenos meteorológicos e à interdependência os processos físicos a que a atmosfera terrestre está sujeita. As condições hidrológicas que produzem a inundação podem ser naturais e artificias. Algumas dessas condições são: relevo, tipo de precipitação, cobertura vegetal, capacidade de drenagem, etc. Os rios normalmente drenam nas suas cabeceiras, áreas com grande declividade produzindo escoamento de alta velocidade. A variação de nível durante a enchente pode ser de vários metros em poucas horas. Quando o relevo é acidentado as áreas mais propicias à ocupação são as planas e mais baixas, justamente aquelas que apresentam alto risco de inundação. As várzeas de inundação de um rio cresce significativamente nos seus cursos médios e baixo onde a declividade se reduz e aumenta a incidência de áreas planas.
Para poder limitar os danos causados pelas enchentes e as erosões é necessário realizar um plano para o seu controle e após executá-lo. Seria ingenuidade do homem imaginar que poderia eliminar completamente as mesmas de uma bacia hidrográfica, assim tais medidas sempre visam minimizar as suas conseqüências. A forma moderna atual de buscar a minimização das cheias e das erosões é aquela que