resenha critica
Escola e Democracia teve sua primeira edição em 1983, a mobilização era em prol de uma mudança às vésperas das diretas já. Escola e Democracia lutou para que seus leitores participassem das teorias educacionais de forma sistemática, este livro não condena a Escola Nova e declara que não ensinam matérias mas crianças, isso quer dizer que há uma preocupação em todos os aspectos da criança. Malirleu (1983, pág. 39) diz que “ensinar é levar totalmente em conta as diferentes concepções sobre o desenvolvimento e a aprendizagem”, que segundo ele se leva em consideração as condições biológicas e as condições da vida social. Na escola tradicional a vara era entortada para o todo das matérias, ou seja, havia preocupação com os conteúdos, na escola nova curva-se a vara para o lado das crianças. Essa teoria trabalha com uma ideia que pretende redirecionar os objetivos da escola a uma educação voltada não simplesmente para os conteúdos mas para os alunos. Márcia Silvana Barbosa em sua dissertação de mestrado declara que procura reconhecer os movimentos que ocorrem no ambiente escolar e que rompem com a neutra pedagogia dominante do “giz” e da funcional reprodução mecânica dos conteúdos impostos, ou seja, aquela pedagogia que não se compromete nem se posiciona, mantendo-se aparentemente imparcial e distanciada dos acontecimentos históriascos. Na questão da inclusão segundo Vigotski só acontece na aparência, pois na verdade os alunos com deficiência intelectual não tem um acompanhamento psicopedagógico do professor que lhe permite alcançar um desenvolvimento cognitivo, isso com certeza acontece nas escolas de ensino regular, uma realidade que precisa ser preparada. No capitulo I trata das principais teorias pedagógicas, o segundo capitulo uma denuncia polêmica torna o grupo de professores autônomos e o terceiro capitulo apresenta as características e a metodologia da nova teoria chamada de pedagogia histórica crítica. Anisio Teixeira dizia “sua