Resenha critica
A resolução de problemas em sala de aula é uma habilidade pela qual o indivíduo externaliza o processo construtivo de aprender, de converter em ações, conceitos, proposições e exemplos adquiridos (construídos) através da interação com professores, pares e materiais instrucionais.
No texto,verificamos as correntes teóricas que balizaram ao longo das últimas décadas o ensino e a pesquisa didática, em ciências em particular, e na educação brasileira como um todo. A influência do ensino tradicional, do método da redescoberta, e do movimento construtivista, associadas às mazelas de educação brasileira, que envolvem problemas estruturais que afetam as escolas e professores, com destaque para formação para a docência, determinaram uma conjuntura específica para o ensino ciências.
No conjunto das críticas manifestadas contra o ensino de ciências encontram-se, seu conteúdo formalista e dogmatizantes, falado e restrito ao livro didático, composto por programas obsoletos, metodologias desmotivantes geradoras de uma aprendizagem praticamente insignificante no contexto da formação geral dos cidadãos.
É sabido que tradicionalmente, as disciplinas ligadas à área de ciências secundarizam abordagens que envolvem as questões sociais. As pesquisas realizadas nas últimas décadas denunciam que o ensino de ciências se desenvolve de maneira a não considerar aspectos históricos e questões sociais.
Pode-se afirmar que existe um certo consenso entre os educadores que os alunos deveriam saber resolver problemas uma vez que lhes fossem apresentados exemplos parecidos com os solicitados.
De qualquer forma, a reflexão que proponho, extraída do estudo específico que fizemos, pode ser endereçada a todos os professores, independente do nível em que trabalham.
O autor ARDEN ZYLBERSZTAJN, Licenciado em Física pela Universidade de São Paulo (1972), mestre em Tecnologia da