resenha critica
O mercado musical tem crescido de forma exponencial, e atingido as mais diversas classes de consumidores. Segundo uma pesquisa realizada pelo SEBRAE (2014), uma das áreas do mercado que tem obtido mais êxito e se mantido em destaque no ranking de negócios é, o mercado musical. A facilidade para se adquirir instrumentos musicais e seus acessórios, ocorre do advento da expansão da rede mundial de computadores, e outras mídias e dispositivos eletrônicos, que são explorados através de propagandas e marketing, aspectos da globalização tecnológica e econômica.
O crescimento do acesso de poder de compra do consumidor tem induzido o mercado a expor produtos de alta e baixa qualidade. Devido à ampla e desordenada concorrência de produtos musicais, fatores como baixo preço e, consequentemente baixa qualidade, tem se destacado na preferência de compra dos consumidores. Infelizmente, o usuário na hora da compra do artefato tem discriminado os atributos relevantes, como a ergonomia, inovação, usabilidade, sustentabilidade.
Tal atitude tem causado efeitos negativos e prejudiciais ao ser humano. Produtos que não levam em consideração a ergonomia têm grandes chances de produzir no usuário algum tipo de lesão. A ausência de inovação nos produtos gera uma estagnação da busca pelo aperfeiçoamento do produto, e tédio no cliente. De fato, todos os produtos/serviços do âmbito do mercado musical deveriam obter características simbólicas, estéticas, interfaces e principalmente funcionais para a melhor interação e utilização do usuário.
Contudo, as pesquisas locais realizadas para o desenvolvimento projeto apontam que os produtos existentes no mercado são reconhecidos não pela satisfação plena do cliente, mas pela sua função prática. As funções estéticas e simbólicas têm ficado em segundo plano nas bases conceituais do produto, ou seja, as necessidades psíquicas e sociais. Segundo Löbach o processo criativo da estética do produto. (…) possibilita a identificação do homem