Resenha Critica- Reflexões sobre intervenções em ambientes sob proteção cultural em Minas Gerais
Campo Grande – MS, 15 de setembro de 2011.
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Centro de Ciências Exatas e Tecnologia
Graduação: Arquitetura e Urbanismo
RESENHA CRÍTICA
A luta pela preservação do patrimônio histórico e artístico nacional iniciou-se na semana de 1922 com os ideais modernistas, porém apenas em novembro de 1937 com Mario de Andrade a primeira legislação de proteção de patrimônio obteve resultados, contudo até o final da década de 1980, patrimônio no Brasil abrangia apenas monumentos arquitetônicos ou objetos de valor artístico e histórico, visão essa, que sofreu varias mudanças ate os dias de hoje. Contudo, até ocorrer tais transformações, passou-se um período em que a preservação do patrimônio ficou em branco no estudo da Arquitetura e Urbanismo no Brasil.
Mesmo após o IPHAN conseguir um quadro de profissionais preparados para atuar nessa preservação, esses profissionais tinham uma visão muito artística de patrimônio e quando uma cidade era tombada não havia um planejamento para o crescimento dela, na visão deles tombar seria o suficiente e assim elas ficariam estagnadas no tempo.
Apenas quando essas cidades começaram a crescer é que a discussão sobre como deveria se dar esse crescimento ocorreu, um debate um pouco tardio, já que os profissionais estavam divididos a respeito do assunto, como no caso do Grande Hotel em Ouro Preto, parte dos arquitetos era a favor de “imitar” o movimento neocolonial predominante na cidade e parte era favorável a uma intervenção de acordo com o movimento moderno. Após a apresentação de dois projetos- Arq. Carlos Leão, com uma linguagem neocolonial e Arq. Oscar Niemayer, com uma linguagem modernista- e a interferência de Lucio Costa, o presidente do IPHAN (Dr. Rodrigo Melo