Resenha Critica de Syriana
757 palavras
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Syriana foi escrito e dirigido por Stephen Gaghan, responsável pelo roteiro de Traffic. Guarda com esse filme uma série de similaridades, mas, como diretor, Gagham está aquém do talento de Stephen Soderbergh, daí o resultado ser menor que o predecessor. É livremente baseado nas memórias (See No Evil) de um veterano da CIA, Robert Baer, interpretado na tela por George Clooney, que engordou 15 quilos e deixou uma barba grisalha para o papel. Concorre ao Oscar de coadjuvante por esse desempenho.Outra qualidade excepcional é a música de Alexandre Desplat. Ela não tem a função de apenas ser pano de fundo para as personagens, mas ajuda a explicar a história. Isso porque, como Traffic, este Syriana também é dividido em quatro histórias. Cada uma delas têm um tema diferente na trilha, que serve, assim, para diferenciar personagens e facilitar o reconhecimento da multidão de gente – Traffic usava o mesmo expediente, com cada uma das histórias divididas por um tom diferente na fotografia.
Todas as histórias têm a paternidade como questão. Na primeira, Bob Barnes, o agente da CIA que sabe demais, é recrutado para mais um trabalho de espionagem em Beirute e Teerã, mas ele não concorda com os métodos e é afastado para sempre da corporação. Barnes precisa evitar um assassinato enquanto tenta estabelecer uma relação com o filho adolescente (Max Minghella), que anda cansado das constantes ausências do pai.
Enquanto isso, uma empresa da Suíça é contratada para fazer a fusão de duas mega companhias de petróleo que se tornará uma das maiores do mundo, caso as autoridades americanas aprovem a negociação. Matt Damon (sofrível, é um dos piores atores de sua geração) é um dos financistas contratados para enganar os procuradores do governo americano. Damon é pai de dois filhos e perde um num trágico acidente (a melhor cena do filme, notável) e vê o casamento desmoronar.
Enquanto isso, um rei saudita vê seus dois filhos brigarem pela sua sucessão. O mais velho, formado em