resenha critica da lei 7498/86
Doença começa a ampliar números entre o público masculino.
Vacina já existe, mas não está disponível na rede pública.
Quando pensamos nas Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST´s), a primeira que nos vêm à cabeça é a AIDS. Contudo, algumas outras acabam passando despercebidas, como é o caso do HPV (Vírus Papiloma Humano), que, segundo dados do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, das doenças do Papiloma-vírus Humano (INCT-HPV), é a doença sexualmente transmissível mais comum no mundo e as estimativas são de que 50% da população sexualmente ativa tenham sido infectados pelo vírus.
As mulheres são as maiores vítimas e muitas não sabem que a prevenção é a melhor forma de evitar o contágio por meio do contato sexual. Para o Dr. Flavio Zucchi, ginecologista e médico docente da Unifesp, o exame Papanicolau é o primeiro passo para diagnosticar e iniciar o tratamento, caso a paciente esteja infectada. Aquelas que possuem uma vida sexual ativa devem submeter-se ao exame uma vez por ano, para garantir a prevenção. O especialista comenta que os sintomas do HPV são silenciosos e um dos primeiros indícios é o surgimento de verrugas na região genital e deve ser tratado imediatamente. Do contrário, pode evoluir para o câncer do colo do útero.
Ainda segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer do colo do útero é o segundo tipo da doença mais comum entre as mulheres e o HPV é o grande responsável pela maioria dos casos.
Uma opção ao tratamento são as revolucionárias vacinas contra o vírus, que ainda não estão disponíveis na rede pública de saúde do País, sendo aplicadas apenas em clínicas particulares.
Criada há pouco mais de três anos, a vacina quádrupla (que protege as mulheres de quatro tipos de HPV), garante imunidade de, no mínimo, 10 anos.
Ela consiste em três aplicações e custa, em média, 900 reais, mas não está acessível para grande parte da população. “Infelizmente, a maioria das mulheres não dispõe desse