Resenha convite à filosofia de marilena chauí editora ática 2006
RESENHA CRÍTICA
CONVITE À FILOSOFIA
De Marilena Chauí Editora Ática 2006
A que veio? A que é? A aplicação da filosofia presente, mesmo que ignorada por muito, nas várias ciências, a coloca como pedra fundamental ao conhecendo a si e abre-se ao leque de multiplicidade, em exercícios de raciocínio, pesquisa e investigação a uma razão. Nas duas unidades introdutórias a autora Marilena Chauí nos convida literalmente a filosofar até mesmo sobre seu objeto exposto, o livro. E com isso nos prestamos também a este mundo filosófico carregado de história e sendo em si mesmo o formador desta história, refletida em seus vários momentos: Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea. Em ‘Convite à Filosofia’ Chauí nos apresenta Sócrates e seu pensamento explícito ‘sei que nada sei’ como um chacoalho a nós mesmos, apesar de nossas experiências jamais paramos para refletir sobre o nosso próprio pensamento, nosso uso racional, se o adquirimos, se nascemos com ele, se fomos induzidos, se exercitamos a liberdade, o que seria a felicidade de contentamento. Chauí consegue manifestar através de um trabalho contemporâneo analisando Matrix, filme formado de três partes, forte, impetuoso e forte pelo seu conceito e exigência de analise profunda e reflexão, que volto a citar que são os aspectos principais depois da questão objeto ser apresentada, analisa ela os vários arquétipos apresentados, em personagens vivos no filme, os mitos, os sábios, os revolucionários, a luta pela transformação e a presença do homem no espaço e no tempo, o progresso objetivo e autoritário da máquina no caso o computador ou programador, o oráculo como sendo um software aplicável e vivendo num boot às escondidas na rede de conhecimento. Na comparação da visita de Neo ao oráculo e presenciando maravilhas nas crianças e elas lhe dizendo que tudo aquilo é possível, criando uma semelhança a Sócrates e sua visita ao oráculo de Delfos e a