Resenha cap 2 Be a ba da acustica arquitetonica
754 palavras
4 páginas
As salas acústicas devem levar em consideração a forma e composição dos materiais. A composição do ambiente é determinante na reverberação do som, que nada mais é do que o resultado de reflexões das ondas sonoras. O som é um ambiente fechado se propaga de acordo com os materiais das superfícies, diferentemente de um som emitido ao ar livre. O som escutado em um ambiente fechado é resultado dos raios sonoros diretos e refletidos. A direção dos raios refletidos é influenciada pela forma da superfície. A reflexão em superfícies côncavas resulta na concentração dos raios sonoros e em superfícies convexas, difusão. Para se ter um bom som , a pressão sonora deve ser homogênea pelo ambiente. Os requisitos para se ter um bom desempenho acústico são a boa inteligibilidade do som , ausência de interferência de ruídos externos, difusão sonora e tempo de reverberação. A primeira coisa a se fazer na construção de um ambiente é determinar a que fim será destinada. Se o espaço for multiuso, é necessário o uso de superfícies móveis. Se isso não for possível, a saída é favorecer uma atividade em detrimento da outra. As formas da superfície determinam a direção dos raios propagados, e quem determina essas formas é o arquiteto. Arquiteto esse que deve-se preocupar com ecos, ondas estacionárias e pontos de intensidade sonora insuficiente. Em ambientes especiais, em que são projetadas superfícies côncavas, circulares e elípticas a atenção deve ser redobrada, uma vez que essas tendem a promover a concentração, focalização e distribuição não uniforme dos raios sonoros. Em determinadas situações, o arquiteto tem que se fazer o uso de materiais que absorvam os raios sonoros a fim de diminuir os ruídos indesejados. Um dos problemas em ambientes destinados a sonorização são as ondas estacionarias. Elas podem ser evitadas se a largura, altura e comprimento do ambiente não forem múltiplos entre si. Com isso, impede-se a coincidência de fase de