Resenha: as regras do método sociológico
DURKHEIM, Émile. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Martin Claret, 2011. p. 157 (trad. Pietro Nasseti, a partir do original Régles de la Méthode Sociologique).
Marina Menegaz
Émile Durkheim foi o fundador da sociologia, combinou a pesquisa empírica com a teoria sociológica. Nasceu em Épinal, Vosges, em 15 de abril de 1858 e morreu em Paris, em 15 de novembro de 1917. Dentre suas obras mais importantes destacam-se: “Da Divisão do Trabalho Social” (1893), “As Regras do Método Sociológico” (1895), “O Suicídio” (1897) e “As Forma Elementares da Vida Religiosa” (1915). O referido livro “As Regras do Método Sociológico”, escrito por Durkheim, foi traduzido por Pietro Nassetti e publicada sua 5ª reimpressão pela Editora Martin Claret, na cidade de São Paulo em 2011, contendo 157 páginas. Trata-se de um livro de cunho científico, sendo que além de uma pequena introdução e uma conclusão, o livro está dividido em seis capítulos: no primeiro o autor apresenta o conceito de fato social, do segundo ao sexto capítulo aborda as regras relativas à: observação dos fatos sociais, distinção entre o normal e o patológico, constituição dos tipos sociais, explicação dos fatos sociais e utilização da prova.
Em seu primeiro capítulo, o autor aborda a grande necessidade de se estabelecer o que se pode denominar fato social, pois é esta distinção que separa a sociologia das demais ciências. Para ele os fatos sociais devem ser externos aos indivíduos, pois não é o indivíduo que os faz, mas os recebe pela educação. Eles são coercitivos, a sociedade impõe certas regras aos indivíduos, sendo que não foi o indivíduo que os criou e não os pode rejeitar é o caso das leis, regras morais, entre outras. E por fim os fatos sociais são gerais para uma determinada sociedade, comuns a maior parte dos indivíduos. São exemplos de fatos sociais o trabalho e o suicídio, assuntos que como o leitor pode verificar, o autor aborda nas obras: “Da Divisão do