resenha acadêmica livro Kalunga
O romance está estruturado em onze capítulos, além da apresentação feita por Custódia Wolney. Com o foco narrativo em 1ª pessoa, Wolney destaca a importância de promover melhores oportunidade de desenvolvimento e qualidade de vida para a comunidade Kalunga, preservando a sua cultura, seus valores e tradição. Em 158 páginas Wolney mostra a história de Berta, mostrando a cultura e tradição afro-brasileiras, e a realidade das mulheres Kalungas.
Nos primeiros capítulos, a autora evidencia a forte cultura Kalunga, mostrando o quão robusta são as raízes africanas conservando costumes e tradições. Posteriormente a interferência indígena na cultura Kalunga, onde a personagem Berta, é raptada pelo índio Putdkan e posteriormente é violentada, e se ver obrigada a viver como os índios Avá- Canoeiros, moça ingênua Berta descobre que está grávida, e isso a motiva a fugir.
Posteriormente Berta consegue fugir e chega em uma comunidade Quilombola onde recebe ajuda de um senhor idoso chamado José, um senhor que lutava para não perder suas terras para os fazendeiros. José leva Berta para casa onde é recebida com festa pela família, moça que teve suas primeiras relações sexuais forçadas, adquiri um certo trauma, fazendo que esse fantasma o assombrasse por muito tempo.
A pouco tempo do regresso de Berta a sua casa, ela se vê obrigada a se casar com Bené, homem no qual assumiu seus filhos, mesmo estando casada Berta é perseguida pelo índio Avá- Canoeiro, onde a melhor alternativa é mudar –se para longe. Berta começa uma nova vida, e entra na comunidade dos brancos e tem uma vida urbana, aprendendo novas coisas e se adequando ao novo, mas sentindo